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BRB libera fundo para empreendedores do turismo do Centro-Oeste

BRB libera fundo para empreendedores do turismo

Empreendedores do turismo do Centro-Oeste estão autorizados a acessar os recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) pelo do Banco de Brasília (BRB). O banco está entre as 29 instituições financeiras credenciadas pelo Ministério do Turismo a administrar o crédito do fundo. A pasta fez a liberação de R$ 521 milhões em 2020 para o banco ofertar ao mercado de turismo.

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Para ter acesso ao crédito, os empreendedores devem ir até uma das agências do Banco de Brasília em seus respectivos estados. Vale ressaltar que o Centro-Oeste é um dos maiores destinos turísticos do Brasil e que o objetivo, de acordo com o banco, é aumentar a oferta da linha de financiamento com o crédito do fundo para os estados que fazem parte do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central —  entre esses estados estão Tocantins, Rondônia e Maranhão à medida em que as agências forem abertas nessas regiões.

A assinatura de credenciamento da instituição financeira ao fundo estava prevista para dezembro de 2020, porém só foi formalizada em fevereiro deste ano, para que os beneficiados pudessem receber o devido treinamento em relação à nova modalidade de financiamento disponível.

“Estamos muito felizes com a assinatura do primeiro contrato do Fungetur na nossa cidade. Um projeto que foi idealizado pela Setur há alguns meses e que hoje materializamos. Além desta, já estamos com mais 37 operações em andamento. Sabemos que o setor do turismo é um dos mais impactados pela pandemia da Covid-19 e, por isso, o acesso ao crédito por meio do fundo vai fazer diferença”, afirmou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

Fundo Geral do Turismo (Fungetur)

O Fungetur é uma linha de empréstimo que utiliza recursos do Ministério do Turismo, preferencialmente destinada às micro, pequenas e médias empresas do setor de turismo.

Devido ao impacto causado neste mercado pela crise sanitária, o Governo Federal liberou um crédito histórico de R$ 5 bilhões para amparar os empreendimentos turísticos durante a crise, com juros menores do que os que são normalmente aplicados no mercado financeiro e taxas especiais. Além disso, o recurso também pode ser utilizado para:

- Aquisição de máquinas, bens e equipamentos; 
- Obras;
- Reforçar o capital de giro dos empreendimentos.

Por meio da utilização deste recurso emergencial de apoio ao mercado turístico do país, mais de 42,8 mil empregos já foram mantidos, diretamente, desde 2020. Cerca de 71% dos valores foram contratados por Microempreendedores Individuais (MEI). No total, 3.369 operações de crédito foram contratadas em 2020 e 76 em 2021, resultando, até o momento, em 3.445.

“Temos atuado diuturnamente para garantir que o dinheiro chegue, de forma ágil e facilitada, aos empreendedores do setor de turismo. Entendemos que esses recursos contribuem para que o setor possa sobreviver aos efeitos da pandemia e se preparar para a retomada das atividades”, destaca Gilson Machado Neto, ministro do Turismo.

De acordo com Lucas Fiuza, secretário nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões, é a primeira vez que há ao menos três instituições financeiras credenciadas por unidade da federação.

“Além das 29 instituições financeiras habilitadas a operarem os recursos do Fungetur, o credenciamento de novas instituições permanece aberto”, conclui Fiuza.

Quem tem acesso ao fundo?

Empresas dos seguintes setores podem acessar o Fungetur:

- Agências de turismo;
- Parques temáticos;
- Meios de hospedagem;
- Acampamento turístico;
- Transportadora turística;
- Centro de convenções;
- Casas de equipamentos e espetáculos de animação turística;
- Empreendimento de apoio à pesca desportiva ou ao turismo náutico;
- Prestador de serviços de infraestrutura de apoio a eventos;
- Centro de convenções; 
- Parques aquáticos;
- Prestador especializado em segmentos turísticos;
- Empreendimentos de entretenimento e lazer;
- Organizador de eventos;
- Locadora de veículos;
- Bares;
- Restaurantes;
- Cafeterias. 

Para contratar o crédito, o interessado deve estar inscrito no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). Como a análise de crédito é feita exclusivamente pelo Banco de Brasília, o solicitante deve contatar o gerente do banco para saber sobre as condições do financiamento e da aprovação do projeto. 

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Author: Henrique Morgani - Colaboração para MundoZ!