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Como montar um portfólio de investimento

Este é um tema extenso e por isso resolvemos publicar este artigo em segmentos separados, hoje falaremos sobre as fases do ciclo financeiro para montar um portfólio de ativos e os perfis de investidor. Temos uma infinidade de pontos que devem ser considerados na hora de montarmos nosso portfólio de investimentos e aqui trazemos alguns dos mais relevantes.

Começando por determinar qual o perfil do investidor até a estipulação dos prazos dos investimentos, vamos analisar cada um desses pontos.

O fundamental é entendermos como podemos montar um portfólio alinhado ao perfil do investidor, para isso podemos começar pensando sobre a finalidade e os prazos, isso nos dará grande segurança para fazermos nossos investimentos. O que você não pode fazer é sair por aí aplicando suas economias em qualquer papel só porque leu uma matéria num site especializado ou viu um comentário num grupo do Facebook. Nesta série de artigos você verá como desenvolver uma estratégia totalmente independente da conjuntura econômica reduzindo ao máximo a possibilidade de perda e ainda amplificando seu potencial de ganhos.

Veremos como você pode criar seu portfólio de investimentos baseado em seus objetivos de vida, sabendo como ocorrem os ciclos e prazos de investimento e ainda entender como definir seu perfil de investidor.

E começamos com: Mas o que exatamente é um portfólio de investimentos?

O seu portfólio reunirá todos os seus ativos financeiros, é a parte mais importante da sua estratégia de investimento. Um portfólio de investimentos é algo exclusivo de cada investidor, sendo que o mais importante neste quesito é justamente a diversificação dos ativos, o que fará com que os riscos sejam reduzidos ampliando o potencial de rendimento.

Tendo seu portfólio diversificado, com um número razoável de ativos, o investidor adquire maior segurança de maneira que se um dos papéis apresentar rentabilidade ruim os demais poderão compensar esse mau desempenho. A lógica aqui é saber que os riscos fazem parte do negócio de investimento financeiro e a missão do investidor é a de minimizar ao máximo esse fator.

Uma coisa muito importante é o investidor estar plenamente ciente da sua condição de vida atual, sabendo quais são suas pretensões no curto, médio e longo prazos. É provável que a aceitação ao risco seja maior em determinados momentos, o que leva a investir percentuais maiores de capital em renda variável.

Já em outros momentos, talvez os quesitos de segurança e liquidez sejam mais importantes, neste cenário o importante seria colocar grande parte dos ativos do portfólio em papéís que contemplem esses dois fatores.

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Se o investidor está na fase de acumulação de patrimônio onde a intenção é obter mais dinheiro para adquirir mais bens, geralmente na juventude, quando se tem uma visão de longo prazo, nesta fase a aceitação do risco é mais plausível, sendo que investimentos que apresentem alguma oscilação e que proporcionem rentabilidade maior podem fazer parte do portfólio.

No entanto se o investidor já passou da fase de acumulação e está num momento da vida onde preservar o que acumulou é mais importante, provavelmente dele priorizará investimentos mais seguros e conservadores ao invés dos ganhos de capital. É quando a rentabilidade do portfólio terá a finalidade de complementação da renda.

Para sintetizar, reduzimos os ciclos financeiros à apenas três, sendo necessário que o investidor saiba exatamente em qual deles se encontra para poder então construir um portfólio adequado.

As três fases do ciclo financeiro de investimento:

1 - A fase da acumulação de patrimônio;

2 - A fase da rentabilização;

3 - A fase da preservação de patrimônio.

Depois de identificar em qual fase se está pode-se determinar qual é o perfil do investidor. Essa informação é de substancial importância para sabermos se podemos correr mais ou menos risco com os ativos do portfólio.

O investidor conservador
Investidores conservadores sempre optarão pelos investimentos em renda fixa, isso porque não acreditam que se possa ter prejuízo nesse tipo de investimento.

O investidor moderado
Já os moderados tentam jogar nos dois times, tolerando uma certa margem de risco numa parte menor do portfólio.

O investidor arrojado
Geralmente investidores mais arrojados são também os mais experientes tentando retornos bem acima da média do mercado. Eles não se deixam abalar pelas pequenas oscilações no curto prazo, isso porque tem mais facilidade para administrar possíveis perdas.

Depois de entender a estrutura dos ciclos financeiros de investimento é possível ligar os pontos adequando esse fator ao tipo de perfil do investidor. E isso fará com que ele tenha mais segurança ao montar seu portfólio.

Vamos analisar mais sobre perfis de investidores.

O Investidor Conservador:
É totalmente avesso a qualquer sinal de volatilidade, o que mais importa para esse perfil é ter o máximo de segurança no portfólio, isso o leva sempre aos investimentos de renda fixa. O mercado de ações não é para ele, justamente por causa da volatilidade. Quando este tipo de investidor quer diversificar a carteira quase sempre aporta seu capital em fundos de renda fixa e fundos multimercado com baixo risco. Seu principal objetivo é simplesmente não correr o risco de perder absolutamente nada do que já acumulou.

O Investidor Moderado:
A volatilidade não costuma assustar esse tipo de investidor, geralmente ele está em busca de rentabilidade acima da média do mercado para médio e longo prazos. Ele tenta se manter minimamente exposto ao risco em investimentos de curto prazo, mas só quando suas metas estejam asseguradas no médio ou longo prazos. Está em busca de uma rentabilidade estável e com pouca instabilidade. Investe uma pequena parte da carteira em ações ou opções e o resto em renda fixa.

O Investidor Experiente:
É agressivo e sempre tem como meta rentabilidades acima da média, seu objetivo é multiplicar o que já tem. A volatilidade não causa preocupação em médio e curto prazos. Tem estômago para suportar a volatilidade de investimentos da renda variável, isso porque acredita, e com razão, que no longo prazo sua rentabilidade está praticamente garantida, sendo que a maior parte de seu patrimônio via de regra, está na renda variável.

Agora os prazos de investimento

Já vimos sobre portfólio de ativos e já entendemos sobre os ciclos de vida e os ciclos financeiros, além de compreendermos como identificar o perfil do investidor, agora veremos sobre os prazos de investimento.

Imagine o seguinte: Você está com grande parte do seu patrimônio numa carteira de longo prazo e num determinado momento surge uma necessidade ou a oportunidade que você estava esperando, e ... você não pode dispor do seu capital, justamente por causa dos investimentos no longo prazo. Percebe o desajuste na sua estratégia? Por outro lado se você estiver pensando em construir patrimônio para a sua aposentadoria em nada ajudará manter seu capital em investimentos de curto prazo.

Então, como podemos definir os prazos de investimento?

Curto prazo: Vai de 1 até 6 meses

Médio prazo: Vai dos 6 meses até 2 anos

Longo prazo: A partir de 2 anos

Volatilidade e prazo estão ligados e são proporcionais entre si. Isso quer dizer que em investimentos de curto prazo não é aconselhável assumir riscos maiores. Em contra partida nos investimentos com prazos maiores é aceitável que tenhamos riscos maiores, isso porque teremos mais tempo para absorver a volatilidade ao longo do tempo.

Tópicos importantes:

A- Os ativos de renda fixa se destinam aos investidores que estão no incio da jornada e que tem bem definido o prazo do investimento como sendo de 1 a 6 meses. Neste caso os melhores investimentos são os Títulos do Tesouro, CDBs, LCIs, e LCAs. Alguns pontos importantes neste cenário são a liquidez e carência da aplicação.

B- Se o investidor definiu o ciclo de investimento como de médio prazo então é interessante ter a maior parte da carteira aportada em aplicações de renda fixa e o resto em renda variável.

C- Quando o objetivo está no longo prazo é possível ter uma maior diversificação da carteira, já que quaisquer perdas causadas pela volatilidade dos ativos poderá ser recuperada ao longo do tempo. Para este cenário os papéis da renda fixa com prazo de 10 ou 20 anos são interessantes, além de papéis de empresas maiores.

Aplicando critérios personalizados

Com todas as informações que já temos a cerca de como estruturar um portfólio de investimento, além dos demais fatores que vimos, vamos usar alguns critérios personalizados visando reduzir os riscos.

Critérios:

1- Prazo para investimento:
De acordo com o vimos, o prazo é o fator determinante na hora de se tomar a decisão por correr mais ou menos riscos. Risco maior é mais adequado aos investimentos de longo prazo. Isso porque o tempo é um grande aliado se tivermos que reaver possíveis perdas.

2- Analisando o perfil:
Depois de definir o perfil - conservador, moderado ou arrojado - pode-se compreender com maior clareza qual é o grau de exposição ao risco que se está disposto aceitar.

3- A fase do ciclo financeiro:
E por fim é de suma importância o entendimento sobre a fase do ciclo financeiro em que o investidor se encontra. É isso que vai determinar qual a real necessidade de assumir mais ou menos risco.

 

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Author: MundoZ! DinheiroWebsite: https://e-zoop.com/dinheiro
As informações de investimento apresentadas nesta página se destinam apenas para fins educacionais. Nós não oferecemos serviços de consultoria ou corretagem e nem recomendamos ou aconselhamos investidores a comprar ou vender qualquer tipo de ativo.