Os 10 melhores filmes de guerra dos últimos 25 anos
- MundoZ! Cinema
- Atualizado: Quarta, 27 Agosto 2025 21:21
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O cinema de guerra tem o poder de nos transportar para o coração do conflito, mostrando o heroísmo, o trauma e a realidade brutal da batalha. Os filmes a seguir são destaques por sua direção, atuações e pela forma como abordam o tema.
10. Dunkirk (2017)
Christopher Nolan reinventa o filme de guerra com Dunkirk. O filme é contado de forma não linear, a partir de três perspectivas (terra, mar e ar), e foca na tensão e no suspense da evacuação das tropas aliadas na praia francesa de Dunkirk. É uma experiência cinematográfica intensa, que usa som, música e imagens impressionantes para criar uma sensação de pânico e urgência sem a necessidade de diálogos extensos.
9. Sniper Americano (2014)
Clint Eastwood dirige este drama biográfico sobre Chris Kyle, o atirador de elite mais letal da história militar dos EUA. Sniper Americano levanta questões complexas sobre a moralidade da guerra, os traumas da vida militar e a dificuldade de readaptação à vida civil. O filme mostra tanto o heroísmo no campo de batalha quanto as consequências psicológicas que a guerra deixa nos soldados.
A curiosidade mais marcante da produção está no fato de que, em uma cena crucial, foi utilizado um boneco no lugar de um bebê real. Essa decisão gerou polêmica, e o diretor Clint Eastwood justificou a escolha alegando que o bebê que haviam escalado ficou doente. A cena, que mostra o personagem de Bradley Cooper segurando seu filho recém-nascido, acabou sendo editada digitalmente para se parecer mais com um bebê real.
8. Até o Último Homem (2016)
Dirigido por Mel Gibson, este filme é baseado na história real de Desmond Doss, um médico do exército que se recusou a portar armas, mas salvou 75 homens na Batalha de Okinawa. “Até o Último Homem” é um filme marcante que combina emoção e inspiração ao abordar coragem e convicção, trazendo ainda cenas de batalha intensas e de grande realismo.
Apesar de ser um filme de guerra com cenas de batalha intensas, foi o ator Andrew Garfield que fez a maior parte de suas próprias cenas de ação, incluindo a escalada da falésia. As cenas eram tão realistas que a equipe do filme se emocionou ao ver o ator atuando durante as filmagens.
7. Bastardos Inglórios (2009)
Uma obra-prima de Quentin Tarantino, este filme é uma releitura histórica e estilizada da Segunda Guerra Mundial. Com seu diálogo afiado, personagens inesquecíveis (como o Coronel Hans Landa, interpretado brilhantemente por Christoph Waltz) e uma trama de vingança, Bastardos Inglórios é uma experiência única. É menos sobre o realismo da guerra e mais sobre uma fantasia de justiça contra o nazismo.
A famosa cena do bar, onde os personagens são interrogados, foi filmada em sequência, do início ao fim, sem cortes. O diretor Quentin Tarantino queria que a tensão se construísse de forma natural, e a cena inteira durou 12 minutos. O ator Michael Fassbender, que interpretou um dos espiões, realmente bebeu a cerveja que ele jogou no rosto da atriz Diane Kruger.
6. Falcão Negro em Perigo (2001)
Dirigido por Ridley Scott, Falcão Negro em Perigo narra a história da Batalha de Mogadíscio de 1993, na Somália. O filme é um retrato tenso e claustrofóbico do combate urbano, mostrando o caos, a desorganização e a luta desesperada pela sobrevivência. A narrativa é crua e sem heróis tradicionais, focando na camaradagem e no instinto de sobrevivência dos soldados.
Embora o filme seja baseado em fatos reais, um detalhe curioso é que muitos dos figurantes somalis nas cenas de batalha eram, na verdade, veteranos do próprio exército da Somália. Eles sabiam manusear armas e se mover no campo de batalha, o que deu um realismo adicional às cenas.
5. O Pianista (2002)
Vencedor do Oscar de Melhor Diretor e Melhor Ator, O Pianista, de Roman Polanski, é um dos filmes mais poderosos sobre a Segunda Guerra Mundial. A trama segue a vida real do músico Władysław Szpilman, que tenta sobreviver ao Holocausto em Varsóvia. É um filme sobre a resistência humana, a perda e o poder da arte em meio à destruição. Diferente de outros filmes do gênero, a guerra aqui é o pano de fundo de uma história de sobrevivência pessoal.
O ator Adrien Brody, que interpretou o protagonista, se dedicou intensamente ao papel. Ele perdeu cerca de 14 kg, se desfez de suas posses, parou de assistir televisão e até terminou um relacionamento para entender a sensação de perda e isolamento de seu personagem. Essa imersão no papel o ajudou a se tornar o ator mais jovem a ganhar o Oscar de Melhor Ator, aos 29 anos na época.
4. Coração de Ferro (2014)
Dirigido por David Ayer, Coração de Ferro é um filme de guerra mais intimista, focado na tripulação de um tanque americano no final da Segunda Guerra Mundial. Com destaque para a performance de Brad Pitt, o filme retrata de forma intensa a desumanização provocada pela guerra contínua e a complexa relação entre um grupo de soldados que precisam confiar uns nos outros para permanecer vivos.
O diretor David Ayer submeteu o elenco a um rigoroso “acampamento” militar de seis dias como preparação antes do início das filmagens. Eles dormiram juntos no mesmo tanque, passaram frio e foram submetidos a condições extremas. A ideia era criar uma camaradagem e um senso de união autêntico entre os atores, refletindo a realidade dos personagens.
3. Lágrimas de Sol (2003)
Com Bruce Willis e Monica Bellucci, Lágrimas de Sol é um filme que mistura ação com um drama humanitário. Ele acompanha uma equipe de forças especiais dos EUA em uma missão para resgatar uma médica em uma floresta nigeriana. O filme aborda o custo moral das decisões em tempos de guerra e a luta contra o genocídio e a injustiça.
Os atores passaram por um intenso treinamento militar de duas semanas para se preparar para seus papéis. Durante esse período, aprenderam a manusear armas, realizar patrulhas e até se acostumaram a comer as rações militares (MREs). Bruce Willis, apesar de já possuir experiência em produções de ação, participou integralmente do treinamento ao lado dos demais.
2. O Resgate do Soldado Ryan (1998)
Embora tenha sido lançado há mais de 25 anos, O Resgate do Soldado Ryan é um marco inegável do gênero. A cena de abertura no Dia D em Omaha Beach é um dos momentos mais icônicos da história do cinema. A direção de Steven Spielberg nos coloca diretamente no meio da ação, com uma brutalidade e realismo que poucas vezes foram vistos na tela. O filme aborda o custo da guerra e a moralidade por trás de cada missão.
A cena impactante de abertura, que retrata todo o horror e violência enfrentado no desembarque das tropas na Normandia, foi filmada de forma incrivelmente realista. Para conseguir isso, o diretor Steven Spielberg usou 40 barris de sangue falso para simular os ferimentos e as ondas do mar, misturando sangue de galinha e uma mistura de xarope de milho com corante. Além disso, muitos dos figurantes que interpretaram soldados americanos eram membros da Guarda Nacional Irlandesa.
1. Platoon (1986)
Assim como O Resgate do Soldado Ryan, Platoon não está na faixa dos últimos 25 anos, mas é um clássico que definiu o gênero e não poderíamos deixar de fora da nossa lista. Dirigido por Oliver Stone, que serviu no Vietnã, o filme é um retrato visceral e pessoal da guerra. Ele expõe a corrupção moral, o terror e o absurdo do conflito, e é considerado uma das representações mais autênticas da Guerra do Vietnã.
Este filme é a representação mais autêntica da Guerra do Vietnã porque o diretor Oliver Stone realmente serviu na guerra. Stone usou suas próprias experiências e memórias para escrever o roteiro, e muitos dos eventos e personagens são baseados em pessoas e situações que ele testemunhou em primeira mão.
E aí, qual dessas curiosidades mais te surpreendeu, já assistiu a algum desses filmes? Qual deles é o seu favorito?