Doença do carrapato: saiba quando recorrer a um profissional
- Conheça quais são os principais sintomas e as opções de tratamento para resolver este problema.
- Tempo de leitura: 4 minutos.
- Henrique Morgani - Colaboração para MundoZ!
- Atualizado: Segunda, 13 Dezembro 2021 14:30
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Além de causar incômodos para o animal, a infestação de carrapatos pode deixá-lo doente. Por isso, todo tutor deve estar atento, fazendo de tudo para prevenir que esses parasitas se alojem no pet e na casa. Como isso é possível? Reforçando medidas de higiene e limitando contato com outros animais, por exemplo.
No entanto, mesmo tomando todos os cuidados, o problema pode acontecer, já que é quase impossível eliminar todas as chances de ocorrência, que, muitas vezes, fogem do nosso controle. Nesses casos, a ação rápida é decisiva para que a infestação não se torne grave a ponto de uma internação animal ser necessária.
Como os carrapatos se alimentam do sangue dos animais, eles podem causar anemias severas se não forem retirados logo. Além disso, esses parasitas podem ser vetores de doenças, como Erliquiose, Babesiose, Hepatozoonose e Borreliose.
Todas essas doenças podem evoluir para quadros graves, por isso, merecem atenção. Febre, perda de peso, vômito e fraqueza são sintomas comuns de todas elas e, a qualquer um desses sinais, um veterinário deve ser consultado imediatamente.
Animal deve ser inspecionado com frequência
Identificar uma infestação quanto antes é fundamental, não só para minimizar os incômodos para o animal, mas também para diminuir as chances de que o parasita passe alguma doença para ele. Para isso, o tutor deve fazer inspeções minuciosas regularmente, especialmente, ao voltar dos passeios.
Os carrapatos nem sempre são fáceis de ver, pois, costumam ficar grudados na pele, embaixo do pelo. Procure por eles, principalmente, embaixo das orelhas, entre as patas, na virilha, no focinho, nas axilas e no pescoço, locais preferidos desse tipo de parasita.
Quase sempre, o problema pode ser resolvido em casa, retirando o invasor imediatamente. Para isso, tenha em mãos: luvas, uma pinça e álcool. É importante não utilizar as mãos desprotegidas, pois algumas doenças também podem ser transmitidas para os humanos.
Com as luvas, procure pelos invasores e retire-os com a ajuda da pinça. O ideal é pegá-los pela cabeça para evitar que uma parte fique presa à pele do animal, o que pode causar infecções. Os carrapatos devem ser colocados em um recipiente com álcool até que morram e, só depois, descartados.
Em seguida, devem ser utilizados produtos específicos para controlar o problema, como os carrapaticidas, que podem ser de uso oral ou tópico. Eles são fundamentais caso algum parasita tenha ficado no animal, pois somente esses medicamentos conseguem matá-los: os tópicos agem por contato, enquanto os orais atuam por ativos na corrente sanguínea.
É importante lembrar que nem todos os antipulgas são eficientes contra os carrapatos. Mesmo com todos esses cuidados, uma visita ao veterinário é recomendada. Esse profissional vai avaliar se alguma lesão precisa ser tratada e pode pedir exames que garantam que os parasitas não deixaram nenhuma doença no seu animalzinho.
Ambiente também precisa de cuidados
Além de manter o ambiente sempre limpo, as inspeções para procurar carrapatos são importantes, sobretudo, se alguns deles forem identificados no animal. Em geral, eles gostam de ficar nas plantas, nos cantos e nas frestas, preferencialmente, em locais mais altos — as fêmeas chegam a escalar mais de quatro metros.
Se uma infestação for identificada, é necessário usar carrapaticidas em toda a casa. Como os carrapatos são resistentes, pode ser necessário contratar uma empresa especializada para resolver o problema, garantindo a segurança do seu pet e da sua família.
Caso a infestação no ambiente tenha durado por vários dias, é importante que você e sua família também façam exames para garantir que ninguém contraiu nada.
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